O Google anunciou, nesta quinta-feira (8), o lançamento de uma nova versão de seu aplicativo de Inteligência Artificial (IA) generativa para smartphones, o Bard, que foi rebatizado como Gemini, e de sua interface mais avançada até o momento, a Ultra 1.0.
A mudança de nome do Bard ocorre um ano após o gigante das buscas na internet lançar seu robô de conversação – chatbot – em uma tentativa frenética de alcançar o Bing, da Microsoft, à medida que a corrida pelo desenvolvimento de IA e supremacia neste campo se intensifica.
Desde o seu lançamento, os chatbots evoluíram para ter a capacidade de gerar imagens com realismo impressionante e textos em resposta a diversos tipos de perguntas em todas as áreas, baseando-se em bases de dados extraídas da internet.
O Gemini estará disponível por meio de um link fácil de visualizar no aplicativo do Google para iPhones, indicando que o chatbot de inteligência artificial está se tornando uma parte integrante da experiência do consumidor, quase no mesmo nível das ferramentas de busca.
No Android, haverá um aplicativo em separado que poderá ser baixado em breve no Brasil — por enquanto, apenas países selecionados. O Gemini, inclusive, poderá substituir o Google Assistente, tornando o assistente mais esperto.
Gemini Ultra 1.0, uma versão mais sofisticada e paga
O Google também anunciou o lançamento do Gemini Ultra 1.0, seu modelo de IA generativa mais poderoso até o momento, que estará disponível como um chatbot avançado por US$ 20 por mês (R$ 97 por mês no Brasil) em 150 países, embora apenas em inglês. Diferencial está na capacidade de aceitar comandos maiores, realizar tarefas mais complexas, auxiliar em linguagens de programação e fazer ações mais rápidas.
O Gemini e o Gemini Advanced, menos poderosos, serão aplicativos independentes para telefones Android e se integrarão ao aplicativo do Google para iPhone.
O anúncio do Google veio um dia depois que a Microsoft disse ter renovado seu aplicativo equivalente, o Copilot, que é o novo nome do chatbot do Bing.
Enquanto algumas dúvidas e preocupações persistem sobre o uso a longo prazo de chatbots de IA generativa, tanto o Google quanto a Microsoft destacam a capacidade de seus produtos de impulsionar a criatividade online.
Fonte: Tilt.