A poucos meses de mudar as regras de armazenamento gratuito, o Google anunciou algumas mudanças em datas e no funcionamento dos sistemas e limites. Os principais afetados pelas novas normas são os perfis inativos, que podem ser deletados caso múltiplos avisos não sejam atendidos, e os usuários corporativos, que ganharam uma extensão no prazo e terão ferramentas para melhor controlar a utilização do espaço disponível na plataforma gratuita.
Primeiro, às boas notícias. Os usuários do Google Workspace, antigo G Suite, ganharam mais tempo para realizarem backups ou o arquivamento de arquivos desnecessários relacionados à plataforma de aplicativos de produtividade. Enquanto a data de 1º de junho deste ano se mantém para imagens em alta qualidade, dados relacionados aos softwares de escritório da empresa somente passarão a contar contra o limite de armazenamento no dia 1º de fevereiro de 2022.
Enquanto indica que os administradores e usuários de sistema façam varreduras e identifiquem os dados desnecessários, que podem ser apagados ou salvos em outros meios de backup, o Google também anunciou o lançamento de uma ferramenta para isso. Ainda sem data marcada para liberação, o recurso permitirá que os responsáveis tenham mais controle sobre sua utilização do espaço disponível para armazenamento, realizando alterações rápidas e evitando problemas antes que o limite seja aplicado.
Usuários comuns de softwares como Docs ou Sheets, entretanto, não entram nessa dança, com a data de 1º de junho valendo para todos. O principal atingido, como dito, será o Google Photos, serviço lançado como uma alternativa gratuita para o armazenamento de fotos em massa e que, agora, terá os arquivos em alta qualidade também contando contra um limite de espaço que, nos perfis gratuitos, é de 15 GB. Esse total é compartilhado com todos os outros serviços, incluindo Drive e Gmail.
Ao mesmo tempo, o Google também esclareceu as regras relacionadas a contas inativas, principalmente aquelas que ultrapassaram o limite de armazenamento. De acordo com a empresa, dados de softwares e serviços que não tenham sido usados por mais do que dois anos podem ser deletados, assim como conteúdos de plataformas como Gmail, Drive e Photos que tenham estourado o limite e permanecido como tal por um período semelhante.
Entretanto, como já havia anunciado anteriormente, o Google notificará os usuários diversas vezes, por e-mail e notificações, sobre a expiração do prazo. A ideia, segundo a companhia, é dar a chance de todos realizarem o backup dos arquivos necessários e limpeza do que podem ser apagados, além, claro, de voltarem a utilizar os serviços inativos para garantir que as informações ali contidas não sejam apagadas.
Seja como for, quem ultrapassar o limite tem como únicas opções apagar ou baixar os dados, para que sejam armazenados localmente ou em outro serviço de nuvem, além de realizar uma assinatura do serviço Google One. No Brasil, o upgrade dos 15 GB gratuitos para 100 GB custa R$ 6,99 ao mês ou R$ 69,99 ao ano, com opções maiores, com 200 GB (R$ 99,99 anuais) e até 2 TB (R$ 349,99 por ano).
Fonte: Canaltech.